segunda-feira, 11 de maio de 2020

EM 3ª série - História - Professor Maurício (11/05 a 15/05)





Roteiro de Estudos
Professor(a): Mauricio Rezende Zuffo
Componente Curricular:Historia
Turmas:3 B/ 3 A
Número de aulas/data referente: 4 aulas

Sensibilização :Revolução Mexicana , leitura de texto e imagem.

Habilidade(s) a ser desenvolvida EF09HI11 Identificar as pecularidades da revolução mexicana.

Sequência de Atividades Caros alunos esta atividade deve ser lida e feito um fichamento e posteriormente responder as questões, referente a revolução mexicana analisar os fatores que desencadearam para que as lutas de classes entrassem em conflitos na reforma agrária mexicana, e a importância de Madero.

Forma de Avaliação da Aprendizagem : Estamos construindo o entendimento das formações sociais do século XX, a reforma agrária.As questões como o fichamento serão avaliados.

Contato zuffo@prof.educacao.sp.gov.br / telefone ZAP 19971094591

Referências (Os estudantes podem buscar informações adicionais nos sites, pesquisar por livros etc.)


Revolução Mexicana
A Revolução Mexicana foi um grande movimento armado que começou em 1910 com uma rebelião liderada por Francisco I. Madero contra o antigo autocrata general Porfirio Diaz. Foi a primeira das grandes revoluções do século XX.
Esta revolução foi caracterizada por uma variedade de líderes de cunho socialista, liberal, anarquista, populista, e em prol do movimento agrário.
Causas
A elite agrária predominava completamente no México, sempre determinando quem seria  o governante máximo. Em 1876 assumiu Porfírio Dias, que governou de forma ditatorial. Mesmo tendo havido um pequeno desenvolvimento industrial durante o período  em que esteve à frente do país, a elite agrária permaneceu no poder, pois a base econômica continuou a ser a exportação de produtos agrícolas e de minérios.
Porfírio Diaz governou o México por mais de trinta anos. Mantinha-se uma aparência de democracia, pois eram realizadas eleições periodicamente, mas elas eram manipuladas para que ele sempre se reelegesse. Em 1910, nas eleições, Diaz novamente foi eleito, porém seu opositor, Francisco Madero conseguiu rebelar a população e assumiu, com a promessa de realizar a tão esperada reforma agrária.
Tal promessa, no entanto, não foi cumprida agravando ainda mais a já péssima condição de vida dos camponeses. Liderados então por Emílio Zapata e Pancho Villa, eles iniciaram a luta contra Madero, conseguindo tirá-lo do poder. Posteriormente, derrubaram também o seu sucessor, o general Huerta.
Primeiramente, Zapata e Villa propunham a expropriação dos latifúndios (inclusive os pertencentes à Igreja) para posterior divisão entre camponeses; o reconhecimento dos direitos indígenas sobre as terras que lhes haviam sido tomadas e a nacionalização das terras daqueles que fossem considerados inimigos da revolução.
Nas eleições de 1914, o latifundiário Carranza, apoiado pelos Estados Unidos, foi eleito presidente. Sua principal promessa era a elaboração de uma nova Constituição, que, de fato, foi aprovada em 1917.

Revolucionários mexicanos. Sentado, à esquerda, Pancho Villa e, à direita, Zapata.
A nova Constituição, aparentemente liberal, caracterizava-se por conceder ao Estado do direito de expropriar terras, caso fosse utilizá-las para benefício público, ao mesmo tempo que reconhecia os direitos dos índios sobre as terras de uso comum. No campo das relações de trabalho, criou-se o salário mínimo e determinou-se que a duração da jornada de trabalho seria de oito horas. A Igreja Católica foi sensivelmente abalada em seu poder com a separação entre Estado e Igreja.
Para garantir que Carranza fosse bem-sucedido em seu governo, os Estados Unidos chegaram a invadir o território mexicano em uma tentativa de prender Pancho Villa.
A morte de Zapata, assassinado em 1919, e de Pancho Villa, morto em 1923, foi um golpe duro para os camponeses. O governo norte-americano pressionava para que  as reformas fossem implantadas rapidamente, a fim de evitar novos problemas. A Igreja Católica, por sua vez, exercia pressão sobre o governo, porque desejava recuperar o que havia perdido. Tudo isso levou o processo revolucionário praticamente ao fim.
Em 1929 foi criado o Partido Nacional Revolucionário (PRN), resultado da unificação das diferentes correntes revolucionárias, e que seria a base do Partido Revolucionário Institucional (PRI), criado em 1946. Essa mudança implicou o abandono dos princípios revolucionários de 1910.
Apesar da significativa reforma agrária implementada pela Revolução, com o tempo os camponeses perderam muitas terras que haviam conquistado. As dificuldades em conseguir uma produção em larga escala e a baixo custo, as dívidas bancárias, a concorrência dos produtos agrícolas norte-americanos e a maior mecanização das propriedades mais modernas acabaram por inviabilizar a pequena propriedade.
A luta dos camponeses mexicanos pela terra se estende até os dias atuais,  como acontece, aliás, em outros países da América latina, inclusive no Brasil. No México, na última década do século XX, essa luta foi a retomada  de forma mais intensa com a criação do Exército Zapatista de Libertação Nacional, na província de Chiapas. O nome desse movimento é uma homenagem a Emiliano Zapata, um dos líderes mais expressivos da Revolução de 1910.


Atividades :

1- Leitura do texto
2- Fichamento do texto.
3-A Revolução Mexicana de 1910, do ponto de vista social, caracterizou-se:
A(  ) Pela intensa participação camponesa.
B(  ) Pela aliança entre operários e camponeses.
 C(  ) Pela Liderança de Grupos socialistas.
 D(  ) Pelo apoio da igreja aos sublevados.
 E (  ) Pela forte presença de combatentes estrangeiros
4) Na América Latina, no século XX, aconteceram duas grandes revoluções: a Mexicana de 1910 e a Cubana de 1959. • Em ambas, os:
A(  ) camponeses sem terra lideraram sozinhos os movimentos.
B(  ) EUA enviaram tropas que lutaram e quase derrotaram os rebeldes.
C(  ) grupos socialistas iniciaram a luta armada, tornando hegemônicas suas ideias.
D(  ) revolucionários derrubaram governos autoritários e alcançaram a vitória.
E(  ) programas revolucionários foram cópias de movimentos europeus.


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