Roteiro de Estudos
Professor(a): Mauricio Rezende Zuffo
Componente Curricular:Historia
Turmas:3 B/ 3 A
Número de aulas/data
referente:
4 aulas
Sensibilização :Revolução Mexicana ,
leitura de texto e imagem.
Habilidade(s) a ser
desenvolvida EF09HI11 Identificar as pecularidades da revolução mexicana.
Sequência de Atividades Caros alunos esta
atividade deve ser lida e feito um fichamento e posteriormente responder as
questões, referente a revolução mexicana analisar os fatores que desencadearam
para que as lutas de classes entrassem em conflitos na reforma agrária
mexicana, e a importância de Madero.
Forma de Avaliação da
Aprendizagem : Estamos construindo o entendimento das formações sociais do século XX,
a reforma agrária.As questões como o fichamento serão avaliados.
Referências (Os estudantes podem
buscar informações adicionais nos sites, pesquisar por livros etc.)
Revolução
Mexicana
A Revolução Mexicana foi um grande
movimento armado que começou em 1910 com uma rebelião liderada por Francisco I.
Madero contra o antigo autocrata general Porfirio Diaz. Foi a primeira das
grandes revoluções do século XX.
Esta revolução foi caracterizada por
uma variedade de líderes de cunho socialista, liberal, anarquista, populista, e
em prol do movimento agrário.
Causas
A elite agrária predominava
completamente no México, sempre determinando quem seria o governante
máximo. Em 1876 assumiu Porfírio Dias, que governou de forma ditatorial. Mesmo
tendo havido um pequeno desenvolvimento industrial durante o período em
que esteve à frente do país, a elite agrária permaneceu no poder, pois a base
econômica continuou a ser a exportação de produtos agrícolas e de minérios.
Porfírio Diaz governou o México por
mais de trinta anos. Mantinha-se uma aparência de democracia, pois eram
realizadas eleições periodicamente, mas elas eram manipuladas para que ele
sempre se reelegesse. Em 1910, nas eleições, Diaz novamente foi eleito, porém
seu opositor, Francisco Madero conseguiu rebelar a população e assumiu, com a
promessa de realizar a tão esperada reforma agrária.
Tal promessa, no entanto, não foi cumprida agravando ainda mais a já
péssima condição de vida dos camponeses. Liderados então por Emílio Zapata e
Pancho Villa, eles iniciaram a luta contra Madero, conseguindo tirá-lo do
poder. Posteriormente, derrubaram também o seu sucessor, o general Huerta.
Primeiramente, Zapata e Villa propunham
a expropriação dos latifúndios (inclusive os pertencentes à Igreja) para
posterior divisão entre camponeses; o reconhecimento dos direitos indígenas
sobre as terras que lhes haviam sido tomadas e a nacionalização das terras
daqueles que fossem considerados inimigos da revolução.
Nas eleições de 1914, o latifundiário
Carranza, apoiado pelos Estados Unidos, foi eleito presidente. Sua principal
promessa era a elaboração de uma nova Constituição, que, de fato, foi aprovada
em 1917.
Revolucionários mexicanos. Sentado, à esquerda, Pancho Villa e, à direita, Zapata.
A nova Constituição, aparentemente
liberal, caracterizava-se por conceder ao Estado do direito de expropriar
terras, caso fosse utilizá-las para benefício público, ao mesmo tempo que
reconhecia os direitos dos índios sobre as terras de uso comum. No campo das
relações de trabalho, criou-se o salário mínimo e determinou-se que a duração
da jornada de trabalho seria de oito horas. A Igreja Católica foi sensivelmente
abalada em seu poder com a separação entre Estado e Igreja.
Para garantir que Carranza fosse
bem-sucedido em seu governo, os Estados Unidos chegaram a invadir o território
mexicano em uma tentativa de prender Pancho Villa.
A morte de Zapata, assassinado em 1919,
e de Pancho Villa, morto em 1923, foi um golpe duro para os camponeses. O
governo norte-americano pressionava para que as reformas fossem
implantadas rapidamente, a fim de evitar novos problemas. A Igreja Católica,
por sua vez, exercia pressão sobre o governo, porque desejava recuperar o que
havia perdido. Tudo isso levou o processo revolucionário praticamente ao fim.
Em 1929 foi criado o Partido Nacional
Revolucionário (PRN), resultado da unificação das diferentes correntes
revolucionárias, e que seria a base do Partido Revolucionário Institucional
(PRI), criado em 1946. Essa mudança implicou o abandono dos princípios
revolucionários de 1910.
Apesar da significativa reforma agrária
implementada pela Revolução, com o tempo os camponeses perderam muitas terras
que haviam conquistado. As dificuldades em conseguir uma produção em larga
escala e a baixo custo, as dívidas bancárias, a concorrência dos produtos
agrícolas norte-americanos e a maior mecanização das propriedades mais modernas
acabaram por inviabilizar a pequena propriedade.
A luta dos camponeses mexicanos pela
terra se estende até os dias atuais, como acontece, aliás, em outros
países da América latina, inclusive no Brasil. No México, na última década do
século XX, essa luta foi a retomada de forma mais intensa com a criação
do Exército Zapatista de Libertação Nacional, na província de Chiapas. O nome
desse movimento é uma homenagem a Emiliano Zapata, um dos líderes mais
expressivos da Revolução de 1910.
Atividades
:
1- Leitura do texto
2- Fichamento do texto.
3-A Revolução Mexicana de 1910, do ponto de vista social,
caracterizou-se:
A( ) Pela intensa participação camponesa.
B( ) Pela aliança entre operários e camponeses.
C( )
Pela Liderança de Grupos socialistas.
D( )
Pelo apoio da igreja aos sublevados.
E ( )
Pela forte presença de combatentes estrangeiros
4)
Na América Latina, no século XX,
aconteceram duas grandes revoluções: a Mexicana de 1910 e a Cubana de 1959. •
Em ambas, os:
A( ) camponeses sem terra lideraram sozinhos os
movimentos.
B( ) EUA enviaram tropas que lutaram e quase
derrotaram os rebeldes.
C( ) grupos socialistas iniciaram a luta armada,
tornando hegemônicas suas ideias.
D( ) revolucionários derrubaram governos
autoritários e alcançaram a vitória.
E( ) programas revolucionários foram cópias de
movimentos europeus.
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