Roteiro de Estudos
Professor(a): Mauricio Rezende Zuffo
Componente Curricular:Historia
Turmas:3 A -3B
Número de aulas/data referente: 2 aulas 22ate 26 /06
Sensibilização : Movimentos urbanos
Habilidade(s) a ser desenvolvida EF09HI10 Identificar e relacionar as dinâmicas do
capitalismo (..)
(EF09HI09) Relacionar as conquistas de direitos
políticos, sociais e civis à atuação de movimentos sociais.as crises, os grandes conflitos mundiais vivenciados no século XX.
Sequência de Atividades Caros
alunos esta atividade deve ser lida e feita um fichamento dos textos analisando
o movimento urbano e a formação da classe operaria no Brasil entre 1887 a 1930,
os novos personagens entram em cena no Brasil os operários, que atuaram em greves
e organizaram outras formas de luta.
Forma de Avaliação da Aprendizagem : Estamos construindo o entendimento das formações sociais
do seculo XX.A pesquisa e o fichamento serão avaliados.
Referência: livro didatico
: Movimentos urbanos ( formação da classe operaria no Brasil) pagínas 70,73,
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-tenentismo.htm
Formação
da classe operária ( texto 1 )
O
desenvolvimento dos ambientes fabris proporcionou uma forte demanda por um
amplo número de trabalhadores. As fábricas necessitavam de uma mão-de-obra
capaz de seguir o ritmo das encomendas e das projeções de lucro dos
industriários da época. Dessa forma, em curto espaço de tempo, um amplo
conjunto de trabalhadores foi recebido pelas indústrias instaladas nos centros
urbanos. Chamados de operários, esses trabalhadores eram figuras típicas de um
novo cenário urbano em formação.
As máquinas eram os novos meios de produção da riqueza econômica e o seu alto valor fazia com que apenas as classes economicamente abastadas tivessem condições de adquiri-las. Dessa forma, pontuamos que a revolução industrial separou os trabalhadores dos meios de produção. A figura do artesão possuidor de suas técnicas e ferramentas perdeu lugar para o operário submetido ao ritmo e às tarefas do maquinário. Não participando de todo o processo produtivo e afastado dos meios de produção, o operário desconhecia o valor da riqueza por ele produzida.
Subjugado por essa situação, o operário transformava sua mão-de-obra em uma mercadoria vendida a um preço determinado por seu patrão. Com a grande leva de pessoas que procuravam o trabalho nas fábricas, o preço estipulado pela força de trabalho do operário caia em função da grande disponibilidade de trabalhadores dispostos a venderem sua mão-de-obra sob as exigências impostas pelo patrão. Dessa maneira, nas primeiras fábricas, havia um aglomerado de trabalhadores se submetendo a extensas cargas horárias recompensadas por salários irrisórios.
A baixa remuneração para o trabalho repetitivo das fábricas obrigava que famílias inteiras integrassem o ambiente fabril. Por um salário ainda menor, mulheres e crianças eram submetidas às mesmas tarefas dos homens adultos. Ao mesmo tempo, as condições de trabalho oferecidas nas fábricas eram precárias. Sem instalações apropriadas e nenhuma segurança, as fábricas ofereciam risco de danos à saúde e à integridade física dos operários. As mortes e doenças contraídas na fábrica reduziam consideravelmente a expectativa de vida de um operário.
Tantas adversidades acabaram motivando as primeiras revoltas do operariado. Sem ter uma organização muito bem ideologicamente orientada, as primeiras revoltas se voltavam contra as próprias máquinas. Entre 1760 e 1780, as primeiras revoltas de operários foram registradas em alguns centros urbanos da Inglaterra. Logo, uma lei de proteção e assistência aos trabalhadores urbanos empobrecidos, conhecida como Lei Speenhamland, foi decretada com o intuito de amenizar os conflitos operários desenvolvidos nos centros urbanos da Inglaterra.
Ainda assim, os movimentos operários continuaram a existir sob a influência de outras orientações. No início do século XIX, o movimento ludita (ou ludismo) incentivava a destruição das máquinas industriais. Essas eram encaradas como as principais responsáveis pelos acidentes e o grande número de desempregados substituídos por tecnologias que exigiam uma mão-de-obra ainda menor. Anos mais tarde, o cartismo exigiu a participação política dos operários ingleses que, na época, não tinham direito ao voto.
Com o passar dos anos, os trabalhadores passaram a instituir organizações em prol dos seus próprios interesses. As chamadas trade-unions tinham caráter cooperativista e ao mesmo tempo político. Com sua força política representada, os trabalhadores conquistaram melhores condições de trabalho, a redução da jornada de trabalho e o direito à greve. Dessas mobilizações surgiram os primeiros sindicatos que, ainda hoje, tem grande importância para a classe trabalhadora.
As máquinas eram os novos meios de produção da riqueza econômica e o seu alto valor fazia com que apenas as classes economicamente abastadas tivessem condições de adquiri-las. Dessa forma, pontuamos que a revolução industrial separou os trabalhadores dos meios de produção. A figura do artesão possuidor de suas técnicas e ferramentas perdeu lugar para o operário submetido ao ritmo e às tarefas do maquinário. Não participando de todo o processo produtivo e afastado dos meios de produção, o operário desconhecia o valor da riqueza por ele produzida.
Subjugado por essa situação, o operário transformava sua mão-de-obra em uma mercadoria vendida a um preço determinado por seu patrão. Com a grande leva de pessoas que procuravam o trabalho nas fábricas, o preço estipulado pela força de trabalho do operário caia em função da grande disponibilidade de trabalhadores dispostos a venderem sua mão-de-obra sob as exigências impostas pelo patrão. Dessa maneira, nas primeiras fábricas, havia um aglomerado de trabalhadores se submetendo a extensas cargas horárias recompensadas por salários irrisórios.
A baixa remuneração para o trabalho repetitivo das fábricas obrigava que famílias inteiras integrassem o ambiente fabril. Por um salário ainda menor, mulheres e crianças eram submetidas às mesmas tarefas dos homens adultos. Ao mesmo tempo, as condições de trabalho oferecidas nas fábricas eram precárias. Sem instalações apropriadas e nenhuma segurança, as fábricas ofereciam risco de danos à saúde e à integridade física dos operários. As mortes e doenças contraídas na fábrica reduziam consideravelmente a expectativa de vida de um operário.
Tantas adversidades acabaram motivando as primeiras revoltas do operariado. Sem ter uma organização muito bem ideologicamente orientada, as primeiras revoltas se voltavam contra as próprias máquinas. Entre 1760 e 1780, as primeiras revoltas de operários foram registradas em alguns centros urbanos da Inglaterra. Logo, uma lei de proteção e assistência aos trabalhadores urbanos empobrecidos, conhecida como Lei Speenhamland, foi decretada com o intuito de amenizar os conflitos operários desenvolvidos nos centros urbanos da Inglaterra.
Ainda assim, os movimentos operários continuaram a existir sob a influência de outras orientações. No início do século XIX, o movimento ludita (ou ludismo) incentivava a destruição das máquinas industriais. Essas eram encaradas como as principais responsáveis pelos acidentes e o grande número de desempregados substituídos por tecnologias que exigiam uma mão-de-obra ainda menor. Anos mais tarde, o cartismo exigiu a participação política dos operários ingleses que, na época, não tinham direito ao voto.
Com o passar dos anos, os trabalhadores passaram a instituir organizações em prol dos seus próprios interesses. As chamadas trade-unions tinham caráter cooperativista e ao mesmo tempo político. Com sua força política representada, os trabalhadores conquistaram melhores condições de trabalho, a redução da jornada de trabalho e o direito à greve. Dessas mobilizações surgiram os primeiros sindicatos que, ainda hoje, tem grande importância para a classe trabalhadora.
O que foi
o tenentismo?
O tenentismo foi
um movimento de revolta política e militar que surgiu entre os oficiais rasos
do exército brasileiro insatisfeitos com a política da Primeira República.
O tenentismo foi um movimento
político e militar realizado por jovens oficiais brasileiros durante o período
da Primeira
República. Esse
corpo de oficiais era composto em geral por tenentes e capitães que
estavam insatisfeitos com o sistema político brasileiro, sobretudo
com as práticas do jogo político imposto pelas oligarquias.
O surgimento do tenentismo na década de 1920
contribuiu para a desestabilização da ordem política existente
na Primeira República. O surgimento desse movimento remonta à campanha
eleitoral das eleições de 1922. Nessas eleições, a oligarquia paulista e
mineira lançou Artur Bernardes como candidato a presidente
e enfrentou a concorrência de Nilo Peçanha, apoiado pelas oligarquias de
Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro.
A candidatura de Nilo Peçanha ficou conhecida
como Reação Republicana, e sua chapa procurou conquistar o
voto das classes médias urbanas. Foi durante essa campanha eleitoral que a
imagem de Artur Bernardes como político antimilitar popularizou-se por causa de
cartas falsas que foram veiculadas com supostas críticas feitas por ele aos
militares.
Apesar de ter sido divulgado à época que os
documentos eram falsos, a relação dos militares com Artur
Bernardes desgastou-se profundamente. A situação agravou-se de maneira
definitiva quando o presidente eleito Artur Bernardes ordenou o fechamento
do Clube Militar e a prisão de Hermes da Fonseca. A partir
daí, iniciou-se um movimento de revolta e contestação dentro do exército contra
os governos da Primeira República.
A atuação do movimento tenentista estendeu-se de
1922 a 1927 e, ao longo desse período, uma série de rebeliões aconteceu. A
primeira grande revolta dos tenentistas aconteceu em 5 de julho de 1922, na
cidade do Rio de Janeiro, e ficou conhecida como Revolta do Forte
de Copacabana ou Revolta
dos 18 do Forte de Copacabana.
Os
tenentes rebelados em Copacabana queriam recuperar a honra dos militares,
alegando que eram reprimidos pelo governo de Artur Bernardes. Durante essa
revolta, os tenentes ficaram cercados no Forte de Copacabana e, em certo
momento, 18 oficiais, em um ato de desespero, resolveram marchar pela avenida
Atlântica na direção das tropas do governo. Somente dois oficiais dos dezoito
sobreviveram: Siqueira Campos e Eduardo Gomes.
Depois desse episódio, o ímpeto da revolta
espalhou-se por outros oficiais em diferentes partes do Brasil. Houve rebeliões
tenentistas em Manaus, em 1924, que ficaram conhecidas como Comuna de Manaus.
Houve também a Revolução Paulista de 1924, que
posteriormente deu início à Coluna Costa-Prestes, quando as
tropas tenentistas lideradas por Miguel Costa uniram-se com os tenentistas
liderados por Luís Carlos Prestes.
A Coluna Costa-Prestes surgiu em 1925 e foi
considerada o maior movimento tenentista do período. Os oficiais liderados
por Miguel Costa e Luís Carlos Prestes marcharam
no interior do Brasil durante mais de dois anos, lutando contra as tropas do
presidente Artur Bernardes. Ao todo, a Coluna Costa-Prestes marchou por 25.000
quilômetros e cruzou doze estados. O movimento
encerrou-se em 1927, quando se exilaram na Bolívia.
Qual era a ideologia dos
tenentistas?
Primeiramente, eles eram absolutamente contrários
às práticas políticas do período da Primeira República. Assim, eles lutavam
contra o poder das oligarquias, sobretudo no interior do Brasil, onde as
desigualdades sociais manifestavam-se de maneira mais acentuada.
O projeto
dos tenentistas foi considerado como um movimento salvacionista, uma vez que
eles alegavam agir em defesa das instituições republicanas. Além disso, havia
uma grande insatisfação nos quadros militares com o pouco investimento
realizado na corporação, segundo a visão deles.
Os
tenentistas consideravam a condição política em que o Brasil se encontrava como
a grande causadora das carências existentes. Como lutavam contra as
oligarquias, naturalmente, eram contrários à existência do federalismo no
Brasil, alegando que esse sistema permitia a fragmentação política do Brasil, o
que gerava a concentração do poder em núcleos regionais.
Os tenentistas, em geral, defendiam um projeto para
o Brasil baseado no liberalismo, porém, é importante pontuar que
dentro do grupo existiam oficiais que abraçavam outras ideologias, como
o comunismo. Além disso, defendiam a formação de uma república autoritária que
promovesse as mudanças necessárias. Assim, conforme colocam as historiadoras
Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, os tenentistas eram “liberais em temas
sociais e autoritários em política”|1|.
No campo econômico, defendiam a modernização
e industrialização do país e o fim da política que priorizava o café
na economia brasileira. Por fim, vale ressaltar que, em questões sociais, eles
defendiam “a reforma do ensino público, a obrigatoriedade do ensino primário e
a moralização da política”|2|. Além disso, “denunciavam, também, as
miseráveis condições de vida e a exploração dos setores mais pobres”|3|.
Os tenentistas, no entanto, não possuíam um plano
de ação e não sabiam como implantariam as reformas que defendiam. Assim, as
lutas organizadas por eles, conforme os historiadores classificam, foram
caracterizadas mais pela ação do que pelo discurso. O tenentismo foi
responsável por lançar nomes importantes nos quadros políticos do Brasil nas
décadas seguintes e esteve diretamente ligado com a Revolução de
1930, que pôs
fim à Primeira República e colocou Getúlio Vargas no poder.
Atividades
1-Leitura do texto.
2- Fichamento .
3- Pesquisa . Semana da arte moderna
de 1922
4- Mandar o fichamento (legível ) e
pesquisa com nome número serie turma ( ex Mauricio número 00 serie 4 turma E )
Todas as atividades agora vai ter fichamento?
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