Roteiro de Estudos
Professor(a): MARIA CRISTINA NEGRO
FORTE
Componente Curricular: SOCIOLOGIA
Turmas:3º A E 3º B
Número de aulas/data
referente: 2 aulas - 18 e 19/05.
QUE PAÍS É
ESSE??? UMA PERGUNTA MUITO ATUAL!
Habilidade(s) a ser
desenvolvida: 1. Estabelecer uma reflaxão crítica sobre o que é ser cidadão no Brasil. 2. Perceber se
existe uma distância entre o que está
escrito na Constituição e a realidade do povo.
Sequência de Atividades:
Leia atentamente o texto:
Galdino Jesus dos Santos (Bahia, 1952 – Brasília,
20 de abril de 1997) foi um líder indígena brasileiro da etnia pataxó-hã-hã-hãe que foi queimado vivo enquanto dormia em um abrigo de
um ponto de ônibus em Brasília, após
participar de manifestações do Dia do Índio, em um crime que
chocou o Brasil. O crime foi praticado
por cinco jovens de classe média-alta daquela cidade. Galdino, por ocasião das
comemorações do Dia do Índio, em 1997, fora a Brasília juntamente com outras
sete lideranças indígenas, para levar suas reivindicações acerca da recuperação
da Terra Indígena
Caramuru-Paraguaçu, em conflito
fundiário com fazendeiros. Participou de reuniões com o ex-presidente
brasileiro Fernando Henrique Cardoso e com outras autoridades, juntamente com
representantes do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra. Como
chegou tarde das reuniões, não pôde entrar na pensão onde se hospedara e
resolveu dormir num abrigo de ponto de ônibus na Quadra 704 Sul.
Na
madrugada de 20 de abril de 1997, o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos foi
queimado em um ponto de ônibus em Brasília por cinco jovens de classe
média-alta (um menor de idade, G.N.A.J. e quatro maiores de idade Tomás O. de A.,
Eron C. O., Max R. A. e Antonio N. C.) enquanto dormia, após uma festa do Dia
do Índio e morreu horas depois em consequência das graves queimaduras. O crime
causou protestos em todo o país.
Em sua defesa, no julgamento
realizado em 2001, os acusados disseram
que o objetivo era "dar um susto" em Galdino e fazer uma
"brincadeira"” para que ele se levantasse e corresse atrás deles.
Alegaram, ainda, que chegaram a jogar fora na grama parte do álcool adquirido
num posto de gasolina, por não ser necessária toda a quantidade comprada para
dar o alegado "susto". Um dos rapazes disse à imprensa que ele e seus
amigos haviam achado que Galdino era um mendigo e que, por isso, haviam
decidido perpetrar o ato.
Os quatro acusados maiores de
idade foram condenados a catorze anos por homicídio qualificado. Ao rapaz
menor de idade, foram aplicadas as sanções previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente,
que prevê internação máxima de três anos, a qual pode ou não ser substituída
por prestação de serviços à comunidade,5 conforme a interpretação
do juiz.
Pertencentes a famílias de
grande poder aquisitivo e influência, desde a prisão os criminosos contaram com
regalias a que nenhum outro preso comum tinha direito. Apesar das críticas
efetuadas pela promotora Maria José Miranda, que acompanhou o processo nos
primeiros cinco anos, os quatro criminosos detidos tinham direito a tomar banho
quente e manter cortinas em suas celas, além de ficarem de posse da chave da
própria cela. Por motivos desconhecidos, a promotora pediu afastamento do caso
pouco tempo antes do julgamento.
G.N.A.J. foi encaminhado para
o centro de reabilitação juvenil do Distrito Federal, onde ficou preso apenas
por três meses, apesar de ter sido condenado a um ano de reclusão. Os outros quatro
foram condenados, em 2001, a catorze anos de prisão em regime integralmente
fechado por homicídio doloso. Pela gravidade do crime não teriam direito a
determinados benefícios, mas, já no ano seguinte, receberam autorização para
exercer funções administrativas em órgãos públicos. Três dos cinco rapazes
chegaram a ser flagrados pela imprensa local se dirigindo em carro próprio até
o presídio sem passar por qualquer tipo de revista, após namorar e ingerir
bebida alcoólica em um bar.
Em agosto de 2004, foi
concedido o livramento condicional aos quatro condenados. Esse benefício foi
recepcionado pela opinião pública como um atestado do "caráter volúvel do
Poder Judiciário frente à força político-econômica" e revoltou os
familiares do índio assassinado. A mídia também noticiou a concessão do
benefício, apesar de previsto em lei, como "certeza da impunidade"
para um crime considerado hediondo pela legislação brasileira.
Questões para reflexão:
1 - Analise o texto da reportagem e identifique o assunto do qual ela trata;
2 - Faça um
resumo dos fatos; data, local, circunstâncias.
3 - Identifique
a(s) vítima(s) e o(s) agressor (es);
4 – Analise a
atuação da justiça neste caso.
Forma de Avaliação da
Aprendizagem
Comparativa – para verificar se o
aluno domina um tópico do conteúdo – Cidadania -
Referências : Para simples
conhecimento. Não são atividades avaliativas.
Que País É Este
Legião Urbana
Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia-ia-ia
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, Minas Gerais
E no Nordeste tudo em paz
Na morte, eu descanso
Mas o sangue anda solto
Manchando os papéis
Documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
é para copiar o texto ?
ResponderExcluirNão precisa copiar.
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