sexta-feira, 27 de março de 2020

EM 3ª série - Filosofia - Prof. Ângelo


Os sofistas:

“O homem é a medida de todas as coisas”, já dizia o filósofo Protágoras (c. 487-420 a.C.).
Esta afirmação tem por objetivo evidenciar o que a maiorias dos sofistas imaginavam acerca do conhecimento humano:  tudo deve ser avaliado em relação às necessidades humanas, ou seja, ideias e noções do que seja certo e errado, de bem ou de mal, da existência de Deuses, da organização social e política e da própria ciência vão depender se as pessoas entendem que estas necessidades são naturais aos seres humanos (inato) ou se são criações da própria sociedade.
Esta visão de mundo é própria aos sofistas, uma vez que, estes eram em sua maioria homens viajados, vindos das mais diversas colônias gregas e que por este motivo conheciam inúmeras organizações políticas. 
Os sofistas, assim como os filósofos pré-socráticos, também enxergavam com maus olhos a mitologia grega produzindo inúmeras críticas. compreender o que vem depois. Esta postura, crítica, fez dos sofistas pensadores céticos (corrente filosófica que produz dúvidas acerca das certezas cotidianas e até científicas) e ao mesmo tempo apresentaram uma postura agnóstica (pessoas que não afirmam ou que não conseguem provar a existência de Deus, geralmente apegam-se aos conhecimentos da ciência como única forma de verdade).
Por este motivo os sofistas acreditam que seria impossível que a maioria das questões filosófica conduzisse os homens ao conhecimento verdadeiro. O argumento mais comum dos sofistas era o de defender que no máximo os homens conseguiriam apenas emitir opiniões sobre alguma coisa.

Levando em consideração o texto e seus conhecimentos, responda às seguintes questões:
01-   Explique, com suas palavras, o pensamento dos sofistas.
02-   Você concorda com os sofistas quanto à verdade? Em outras palavras, você concorda que cada sociedade ou mesmo cada pessoa tem a sua própria verdade? Justifique.
03-   Hoje em dia, os advogados podem ser chamados de sofistas, uma vez que para eles não importa a verdade mesma, mas os interesses de seus clientes.
Imagine que Jonas tenha matado Carlos com golpes de machado. Na primeira situação você tem que defender Jonas; na segunda situação, você deve defender a família de Carlos. (Explique, a seguir, qual seria sua argumentação em cada caso).

(Dúvida, sugestão, observação? Deixe seu comentário aqui embaixo.)  

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